JOÃO PINTO DAMASCENO


Rua - João Pinto Damasceno

João Pinto Damasceno nasceu em Canindé no dia 23 de junho de 1846, filho de João Pinto Damasceno e de D. Ana Quitéria de Magalhães Damasceno. Casou-se no dia 20 de novembro de 1885, com D. Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto (Quininha), filha do major José Cordeiro da Cruz e de Joaquina Cordeiro da Cruz Rabelo (Quinou). João Pinto Damasceno por muitos anos colaborou na formação social e política de Canindé. Era fazendeiro e pecuarista.
Batalhou, juntamente com seu cunhado Bertoldo Cruz e Antonio Cruz Saldanha, pela causa abolicionista no município de Canindé, onde pertenceu ao quadro da Libertadora como tesoureiro. Foi também tesoureiro da Confraria de São Francisco das Chagas, nos anos de 1893-94. Elegeu-se vereador pelo Partido Conservador.
No município de Pentecoste, comandou o 64º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional. Pelo Decreto de 11 de setembro de 1890, é nomeado ao posto de tenente-coronel-comandante. Carta Patente data de 11 de setembro de 1890. No dia 25 de novembro do mesmo ano presta juramento e assume o exercício no dia 03 de dezembro.
O coronel João Pinto Damasceno era o amigo certo que nas horas incertas não faltava com o apoio aos seus amigos e correligionários. Além disso, era honesto e trabalhador. Faleceu no dia 26 de janeiro de 1913, sendo sepultado no cemitério São Miguel, em Canindé. Do casa-mento com D. Joaquina Cordeiro da Cruz, nasceram:
Dr. Mozart Pinto Damasceno, bacharel em Direito, solteiro;
Clóvis Pinto Damasceno, poeta e funcionário público federal. Casou com D. Maria de Lourdes Holanda Pinto;
Francisca Sini Pinto Cordeiro, casada com Nemésio Barbosa Cordeiro de Magalhães, fazendeiro e ex-prefeito de Canindé;
José Pinto Damasceno, comerciante e ex-prefeito de Canindé. Casou com D. Edite Martins Pinto;
Lauro Pinto Damasceno, pecuarista. Casou com Francisca Ilza de Magalhães Pinto;
Lídia Pinto Vieira, casada com Luiz Magalhães Vieira, funcionário público e ex-prefeito de Ca-nindé.
Obs.: Todos falecidos.
(Arquivo de família de Hélio Pinto Vieira, neto de João Pinto Damasceno.) Foto - Arquivos Augusto César Magalhães.
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MOZART PINO DAMASCENO


Rua - Mozart Pinto Damasceno
Mozart Pinto Damasceno Pseudônimo: Mozart Pinto. Ano de Nascimento: 1886 Século de Nascimento: Local de Nascimento: Canindé, CE Ano da Morte: 1948 Século da Morte: Local da Morte: Fortaleza, CE Fonte do autor(a): COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopé-dia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v. Descrição: Jornalista, conferencista, professor, musi-cólogo, diplomado em direito (1914), advogado, membro da Academia Cearense de Letras.
Filho do Coronel João Pinto Damasceno, e de D.a Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto, nasceu em Canindé a 7 de Dezembro de 1886-Fez seus estudos primários na terra natal, concluindo-os no externato que, ali, mantinham os Padres Capuchinhos. Em 1902 matriculou-se no Seminário Episcopal onde cursou até o 3.o anno. Matriculou-se em seguida no Gymnasio Cearense, dirigido pelo dr. Antonio Arruda, e d'ahi passou para o Lyceu do Estado, tendo concluído seu curso secundário em 1909. Em 1910 matriculou-se na Faculdade de Direito do Estado, recebendo o gráo de Bacharel a 2 de Dezembro de 1914 Dirigiu em Canindé o jornal Sertanejo e fez parte da redação do jornal 'O Canindé. foi redator d'A Tarde e advogado no foro de Fortaleza. 


Obras do Autor Cadastradas
Título da Obra Gênero Ano / Sec. Acesse a Obra Críticas
França, arauto da civilização
Crítica, teoria e história literárias
1956


O Guarani
Crítica, teoria e história literárias
1948


Serenata de Braga
Crítica, teoria e história literárias
1953




Título: França, arauto da civilização
Autor: Mozart Pinto Damasceno
Subtítulo: 
Título Alternativo: 
Gênero Literário: Crítica, teoria e história literárias
Idioma: Português
Editora da 1° Edição: 
Ano da Edição: 1956
Ano da 1° Encenação: 
Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Glo-bal; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v.
Local da 1° Encenação: 
Descrição: 


Título: O Guarani Autor: Mozart Pinto Damasceno Subtítulo: Título Alternativo: Gênero Literário: Crítica, teoria e história literárias Idioma: Português Editora da 1° Edição: Ano da Edição: 1948 Ano da 1° Encenação: Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v. Local da 1° Encenação: Descrição: 


Título: Serenata de Braga
Autor: Mozart Pinto Damasceno
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CAPELA DE SÃO PAULO


1922 a 1923, Frei Matias constituiu a capela de São Paulo, na fazenda Homônima, reanimou a vida das associações paroquiais w, para favorecer as romarias vindas a trem, abriu nova estrada entre Canindé e Itapiúna. Fonte - Livro Frei Venâncio,100 e 112. Foto Arquivos da Paróquia de São Francisco
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ANTONIO MONTEIRO DOS SANTOS


Antônio Monteiro dos Santos. Esse sim foi um homem de bem , que não media esforço para agradar a população, uma pessoa com atitudes humildes, um grande Homem que colocava todos à sua volta à vontade, um lutador e político muito raro que esteve sempre fiel às suas convicções e que nunca deixou de acolher o povo do sertão.Foi Vice Prefeito do saudoso Antônio Weber Magalhães Monteiro de 1967 a 1969. Em virtude de licença do titular assumiu a Prefeitura de 07.10.1969 a 24.04.1971.
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FAZENDA SÃO PAULO


Fazenda São Paulo dos Padres no sertão de Canindé!
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CARGA DE ALGODÃO


No passado o algodão era a riqueza nas propriedades do sertão de Canindé, foi o ouro branco do sertão.Na imagem um caminhão da Fazenda Capim de propriedade do Chico Dourado trazendo uma carrada de algodão para Fábrica ser comercializado e industrializado nas Fábricas de Descaroçar Algodão em Canindé,na época tinha em nossa cidade 2 usinas de descaroçar algodão.
No livro O Algodão Ceará: Estrutura Fundiária e Capital Comercial, Ana Cristina Leite explica que a cotonicultura cearense existia, até 1777, como atividade secundária, paralela à pecuária. Mas, ainda nesse ano, o sargento-mor das Ordenanças de Fortaleza, Antônio José Moreira Gomes, foi à serra de Uruburetama para comercializar couros e encontrou alguns pés de algodão plantados perto das moradias. Logo percebeu a excelente qualidade do produto e incentivou os moradores a cultivar em larga escala. A mudança, a partir daí, foi radical.
Conta Ana Cristina no livro (fruto de tese de doutorado na Universidade de São Paulo – USP) que nesse mesmo ano a serra de Uruburetama produziu 78 arrobas de algodão, todas adquiridas por Moreira Gomes e remetidas a Julião Potier, negociante baiano. No ano seguinte, a produção já era de 234 arrobas, também compradas pelo sargento-mor e negociadas com os comerciantes da Bahia. Nessa época, com a criação do gado em declínio, a expansão da produção algodoeira também foi estimulada pela existência de farta mão de obra não mais absorvida pela pecuária.


Dados das exportações locais à época, revelados no livro, mostram o rápido crescimento da atividade, quando passou de 1 700 quilos no ano de 1777 para 277 000 em 1795 (somente em Aracati). “Evidencia-se o crescimento da produção – principalmente em Aracati – depois de 1795, quando outra seca afetou grandemente a produção algodoeira”, afirma a pesquisadora. A partir de 1799, com rentabilidade garantida em função do comércio direto com o exterior, a cotonicultura cearense continuou em ascensão, agora ocupando dezenas de localidades do território cearense.
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