CONGREGAÇÃO MARIANA

 
A Congregação Mariana de Canindé foi fundada no dia 15 de agosto de 1933 pelo vigário daquela época, Frei Policarpo Cornelius O.F.M. Sua primeira diretoria constituiu-se dos seguintes membros: Pedro Adalberto Magalhães Uchoa Alimonda Santos: Vice-presidente. Leonardo Alves do Nascimento: Secretário. Leonardo Martins Santiago e José Gaudêncio ocupavam outras secretarias. Até 1953, esteve sob a proteção de Nossa Senhora das Graças. Com a vinda a Canindé da imagem milagrosa de Nossa Senhora de Fátima, o culto a essa devoção tomou conta de todos. Em cada lar, em todo canto estava uma estampa ou vulto de Nossa Senhora de Fátima. Era intenção de a Congregação trazer para a sede uma imagem grande de Nossa Senhora das Graças, por não haver na sede a imagem do tamanho desejado pelos fiéis. Resolveu-se trazer uma imagem grande de Nossa Senhora de Fátima que estava no Convento Franciscano. Segundo nos disse um ex-congregado mariano que foi testemunha ocular de sua chegada à sede da Congregação, a imagem chegou sem procissão, sem cortejo. Entrou pela porta principal do salão onde ainda está, envolta numa toalha branca, conduzida nos braços de um congregado mariano que se fazia acompanhar de mais dois. Em seguida, fora colocada no lugar onde até hoje permanece, tendo como solenidade uma Ave Maria recitada pelos poucos marianos presentes naquele início de noite. Disse-nos ainda essa testemunha que, ao saber que o presidente João Rosa Filho (Buca) registrara em 17 de junho de 1978 a Congregação sob a proteção de Nossa Senhora de Fátima, lembrou aquela noite em que a imagem chegara à sede de maneira simples, e ninguém sabia que a partir daquela noite a Congregação Mariana estava sob a proteção de Nossa Senhora de Fátima. Disse mais que em 1989, quando o secretário José Eudaci Coelho Araújo tornara público o registro que oficializava Nossa Senhora de Fátima como protetora da Congregação Mariana, disse lembrar o que lera certa vez, “que algumas coisas de Deus surgem e se iniciam de forma misteriosa”. Ao longo de seus 60 anos, já desfilaram diretores como Frei Policarpo, Frei Venceslau, Frei Feliciano Trigueiro, Frei Benjamim, todos da O.F.M. Nesta galeria também estão presidentes como Moacir Neco Barreto, Evaldo Neco Barreto, Francisco Souto, Auton Cordeiro, Luís Bento da Silva, Raimundo Coelho da Rocha e Fernando Mendes Medeiros. Teve secretários como Rui Câmara, Raimundo Jacinto Alves, Francisco Albano, Antônio Augustinho Rocha e Maria do Socorro Silva Almeida. Não se pode deixar de mencionar os nomes daqueles que já foram benfeitores da Congregação, a saber: a Paróquia de Canindé, Edmar Soares, Francisco Rosa, Luís Nunes dos Santos, Francisco Albano, Auton Cordeiro, Zezé Alves, José Alberto Lima e Adelson Alves, Pedro de Abreu Filho e José Alves da Silva (Zé Ratinho). Hoje a Congregação, ao completar 60 anos, tem sede própria, concluída e inaugurada no dia 15 de agosto de 1948. Sua construção e inauguração se deram na administração do presidente Moacir Neco Barreto. Hoje ela está sob o paroquiato do operoso vigário Frei José Batista Fernandes. Seu presidente é o Sr. José Nicodemos Coelho Pinto, muito bem assessorado pela Srta. Catarina Gomes de Freitas, que desde a sua infância dedicou-se à causa mariana de outros Congregados e Congregados como: De Assis, Antônio Lopes Rodrigues, Ester Costa, Luíza costa, Carlos Luiz José Saraiva e tantos outros e outras que colaboraram imenssamente para o desempenho das ações marianas em nossa comunidade. Portanto hoje, no seu sexagésimo aniversário, a Congregação Mariana de Nossa Senhora de Fátima de Canindé rejubila-se em Cristo e Maria. Foto arquivos Chico Karam. 


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BASILICA DE SÃO FRANCISCO

 
Igreja Matriz de Sao Francisco. Ela teve esse foma por apenas 20 anos (1890 a 1910). A reforma que deu origem a ela iniciou-se em 1888 e terminou em 1890 (iniciou no Império e terminou na república). O Bispo do Ceará era D. Joaquim Jose Vieira e a ele coube dar autorização para que durante a reforma a Igreja de Nossa Senhora das Dores fose, provisoriamente, a Matriz. Note-se que no início da construção estávamos no regime Imperial e a "Lei do Padroado" estava em vigor. Os bens da paróquia era administrado por uma Mesa Regedora que prestava contas anualmente a um Jiz de Capelas. Houve um desentendimento entre os membros da Mesa com o tal juiz (Elpídio J. de Carvalho) e no momento em que a imagem milagrosa de São Francisco ia ser trasladada para a Matriz provisória houve uma oposição armada e por pouco não aconteceu uma tragédia.
Nesse clima o vigario de então, Padre Alexandre Correia de Melo, renunciou ao cargo e em seu lugar assumiu o grande Pe. Manoel Cordeiro da Cruz . Em poucos dias iniciaram as "Santas Missões" que tiveram como pregadores os Franciscanos Frei Cassiano Camacho e Frei Clemente de Lonissa, os animos logo se acalmaram.


Fonte: Augusto César Magalhâes


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VIA SACRA DO MONTE


Construção da primeira Via Sacra do "Monte"., pelas mãos habilidosas do Mestre Luis Fabiano. Comentário de Augusto César Magalhães: (Lembro que estas estações foram substituidas por uma em tamanho natural confeccionadas pelo Bibi). Porém foi por pouco tempo, elas não tinham pedestral e ficavam diretamente no solo, acho que Frei Lucas desistiu do projeto antes de concluir temendo a ação de vândalos. A atual também é da lavra do Mestre da Cultura, Bibi.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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 REPORTER ASSIS VIEIRA

Assis Vieira em entrevista ao professor Lucio Melo, no ato da inauguração do atual prédio da CNEC. Olha o tamanho do gravador portátil.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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INAUGURAÇÃO DO FORUM

 
Inauguração do Forum de Canindé em 1946. Prédio que fica em frente a atual Praça do Leão (atual Farmácia apopular). Ao centro o vigário Frei Policarpo Cornelius e o Juiz Dr. Otávio Facundo.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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SECA DE 1998



 
1998 - Ano em que pela primeira vez o Açude São Mateus secou, trágico.

Fonte: Augusto César Magalhâes


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VISITA DO GOVERNADOR


Governador Virgilio Távarora visita a construção do Conjunto Milton Monteiro; Glauber era o prefeito.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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ANTES DO B.N.B


Esquina onde hoje é o Banco do Nordeste (B.N.B), esquina da Rua Joaquim Magalhães com a Praça Tomaz Barbosa. O fotógrafo está quase na calçada da Cassa Marreiro. Fonte: Augusto César Magalhães
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PREPARANDO O TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DO MERCADO VELHO

 
Esta foto é da lavra de Francisco Magalhães Karam. Foi tirada do Alto do Romeiro. Vê-se a derrubada dos Umbuzeiros para Construção do Mercado. A esquerda vê-se o atual prédio da Biblioteca. O ano é 1947.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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ALICERCE DO MERCADO VELHO

 
Esta foto é mais uma relíquia da lavra de Chico Karam. Ata de 1947 e retrata a feitura do alicerce do Mercado velho. Convém notar ao fundo lindas casas com destaque para as duas de janelas arredondadas construídas em estilo Neo-Classico, pelo antigo intendente e depois prefeito Sitônio Monteiro. As casas foram construídas para seus filhos: Monteirinho (pai do ex-prefeito Weber, ex-prefeito Ivan e ex-deputado Wilson - todos falecidos. A outra casa foi para o outro filho, Dr. Milton Monteiro que também foi prefeito de Canindé. Se essa cidade tivesse por tradição valorizar a culturas. Comentario de  Augusto César Magalhães: pelo menos estas duas casas teriam sido preservadas e poderiam hoje abrigar um Centro Cultural. Infelizmente somos paupérrimos nesse aspectos. Já ouvi numa emissora um político propor a indecência de demolir o prédio da Biblioteca (o prédio mais antigo de Canindé) para fazer ponto pra Camelô. Se isso um dia acontecer seremos uma terra de bárbaros.


Fonte: Augusto César Magalhâes
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RUA QUE DÁ ACESSO A IGREJA DO MONTE - RUA DA DELEGACIA

 
Até o início dos anos 70 a Rua que vai para Igreja do Monte era tortuosa e estreita e era denominada de Casemiro Cordeiro Cruz (Ele foi um dos idealizadores e ajudou na Construção da Ermida, era conhecido como "Biroga"). O prefeito Chico Campos cnstruiu a Avenida que no aniversário de 150 anos da independência do Brasil (1972), passou a chamar-se de Avenida da Independência. No início da Avenida, do lado esquerdo de quem sobre havia uma estátua de D. Pedro I, montado num cavalo e ao invés da espada conduzia uma carta na mão. Muitos romeiros achavam que a estátua era de São Jorge e da mesma maneira que costumam botar pedras nas imagens da Via Sacra e ficar trocando por uma seguinte, faziam com a estátua de D. Pedro, acho que este foi o motivo pela qual a estátua foi demolida. Atualmente a Avenida leva o nome do seu construtor (Chico Campos).

Fonte: Augusto César Magalhâes
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POSSE DE JOAQUIM MAGALHÃES FILHO

 
O Prefeito Walter Cruz Uchoa entrega o cargo ao prefeito eleito Joaquim Magalhães Filho. Esta foto foi em frente ao altar a Basílica de São Francisco. O da direita é o então Juiz da Comarca, Dr. Francisco das Chagas Oliveira.(1977).

Fonte: Augusto César Magalhâes
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EMANCIPAÇÃO POLITICA DE CANINDÉ 100 ANOS

 
Sessão Cívica no Cine em comemoração ao centenário de emancipação política de Canindé, em 29 de julho de 1946. Discursando, se acha o prefeito Jose Bastos Macambira. Esse de olhos fechados e terno escuro é o poeta Cruz Filho. O que está fardado e de óculos e o General Inamá Siqueira, então Comandante da 10ª Região Militar.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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O POSTO AZUL

 
O antigo "Posto Azul", veja que a gasolina vinha acondicionada em tambores de 200 litros. Pertencia a Virgílio Cruz.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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DR. ARAMIS

 
Dr. Aramis, médico humanitário, ex-prefeito de Canindé. Recém formado ele serviu ao exército brasileiro como Capitão Médico, no estado do Amazonas. Afeiçoou-se aos índios e a sua cultura. A casa com suas portas e janelas trinagulares lembram moradas indígenas. Em Canindé, comprou uma fazenda que deu o nome de Ocara. Teve muitos filhos de dois casamentos e todos eles tinham nome de indíos: Uiara, Uicaci, Uiaba, Uiaretê, Uiaquerê, Uitira, Uiama, Uimberê, Uiacaá, Uiatan...

Comentario de Augusto Cesar Magalhães: (Tive o privilégio de redigir uma publicação de várias páginas em homenagem a este este médico humanitário, que foi distribuida no ano do seu centenário em 2007). Além de médico super caridoso, foi prefeito de Canindé entre 1959 a 1963, e apesar dos recursos do município serem irrisórios, fez uma administração, dinâmica, progressista e de grandes realizações.

Fonte: Augusto César Magalhâes
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CASA DE Dr. ARAMIS

 
Esta casa foi construída pelo Dr. Aramis de Oliveira Paiva. 

Fonte: Augusto César Magalhâes
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PARÓQIA DE SÃO FRANCISCO


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CEMITÉRIO SUBTERRÂNEO


O SEGREDO E REVELAÇOES SOBRE A PRIMITIVA CASA DOS MORTOS DA VILA DO CANINDÉ, AO REFORMA DO PATAMAR DA IGREJA N.S, DAS DORES REVELA A EXISTENCIA DA ANTIGA NECRÓPOLE. Fonte - Chico Karam
Revela segredos sobre a primitiva Casa dos mortos da Vila Canindé “O primeiro Cemitério de Canindé”.
Quando em Junho de 1955 O vigário da Paróquia de São Francisco Frei Policarpo Cornéllius Mandou fazer uma reforma no Patamar da Igreja Nossa Senhora Das Dores com a escavação e remoção de dezenas de metros cúbicos de terra, para o afastamento do patamar, muitos ossos fragmentados foram encontrados, vendo-se vestígios do velho Cemitério, comprovando que ali, em eras remotas existiu um cemitério que serviu durante muitos anos, para o enterramento dos mortos da antiga vila de Canindé, este somente fora extinto para dar lugar a construção do atual templo católico, no ultimo quartel do século dezenove.
O PRIMEIRO CEMITÉRIO DE CANINDÉ

Esta terra esta polvilhada de fragmentos ósseos dos que ai repousam há mais de 100 anos
TEXTO E FOTOS DE F. KARAM.
O dinâmico vigário de Canindé, Frei Policarpo Cornellius, juntou alguns tostões, pegou no dinheiro que estava destinado a, construção do tumulo das Filhas de Maria, arranjado por estas por intermédio de uma subscrição popular, trocou tudo por mosaico e cimento, e se propõe, agora, dotar de novo e moderno piso o patamar do vetusto templo de N.S. das Dores. É plano seu, também, demolir os parapeitos que cercam o adro da igreja e que so servem para, durante as missas e novenas, darem assento aqueles que vão ali conversar e fumar. Longos batentes de cimento darão acesso à igreja também pelas laterais. Como a área a mosaicar seja muito grande, a titulo de economia, o vigário vai recuá-la alguns metros, beneficiando, assim, o fim da rua Martins Rodrigues que ficara com sua esquina mais ampla.
Na manhã de sol do dia 5 de junho as picaretas e pás começaram a funcionar, iniciando as abras. Foi removido, primeiramente, todo o velho piso de tijolo irregular que, nos dias de chuva, formava caprichosas poças dagua. Logo após começou o trabalho de desagregação dos parapeitos de tão cara e querida tradição. Por fim desceram ao grosso do serviço com a escavação e remoção de dezenas de metros cúbicos de terra, para o afastamento do patamar.
Aspectos das escavações vendo-se vestígios do velho cemitério

O CEMITÉRIO SUBTERRÂNEO
Existiu, ali, em eras remotas, um cemitério que serviu, durante longos anos, para o enterramento dos mortos da antiga Vila de Canindé. Este somente fora extinto para dar lugar à construção do atual templo católico, no ultimo quartel do século dezenove.
Não se sabe precisar o inicio da ereção da igreja, mas reza a tradição oral que em 1877, no ano da grande seca, a obra fora paralisada, na altura correspondente ao levantamento das torres. Desta forma, também não se pode avaliar a data do fechamento do referido cemitério. Fato e que existiu e funcionou ate mesmo depois da construção do outro, heroicamente ainda de pé e também há muito tempo fechado.
Mulo diferente dos outros, em solidez ou construção. Nenhuma placa, nenhuma cruz. Sós tijolos, terra e fragmentos de ossos. Buracos que se abriam no chão ao impacto da picareta, esqueletos que se desfaziam ao mais leve contacto da mão operaria. Nenhum pequeno indicio de que tenha existido ali algum tumulo de memores. É aqui onde cabe uma enigmática indagação. Onde estarão sepultados os ricaços ou membros das tradicionais famílias da terra? Na Matriz ou nesse cemitério? Terá algum corpo dali, sido posteriormente transladado, para atual cemitério de São Miguel?
Convimos, no entanto, que quando da construção da Igreja, os ossos encontrados nesse cemitério deveriam ter sido guardado num ossuário na nova necrópole . Essa medida foi adotada em Fortaleza, quando se pretendeu dar acolhimento digno aos despojos encontrado no antigo cemitério da capital, no local onde hoje se levanta a Estação Ferroviária, na Praça Castro Carreira.
Muitos ossos fragmentados foram encontrados ainda, agora .E, se mistura com terra e banda de tijolos, foram servir de aterro a construção do Abrigo dos Romeiros, na rua Paulino Barroso. Que fiquem dispersos até o juízo Final....
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IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES



Igreja Nossa Senhora das Dores – começada em 1877, na administração do Padre José Laurindo dos Santos. Os trabalhos foram interrompidos e depois retomados em 1884, tendo sido concluídos em 1885, sob a direção do Dr. Elpídio José de Carvalho Sousa, Juiz de Direito da Capela (Hélio Pinto, 30) (Venâncio, 23); benta em 1886 na administração do Padre Alexandre Correia de Araújo, por conta do cofre de São Francisco (Manual de preparação para festa de 2001). No dia 2 de julho de 1866 foi benta, consagrada e entregue ao público por Dom Joaquim José Vieira a Igreja Nossa Senhora das Dores.
Fonte: Jornal O Santuário, edição de setembro de 1916. Equipe de Comunicação do José Alves.
Como podemos constatar a construção desta Igreja se deu em uma época de sacrifício e fome foi impressionante à força de vontade acrescida de fé, devoção e do trabalho coletivo que deu o sustento á dezenas de trabalhadores famintos em busca de ocupação para ganhar o sustento de suas famílias. As secas representam, desde tempos imemoriais, uma marca indelével no sertão nordestino. Uma das mais trágicas ocorreu no ano de 1877, tendo-se estendido de forma avassaladora por um período de três longos anos. O sofrimento da gente nordestina nos períodos de estiagem originou lendas que se perpetuaram através da tradição oral transmitida de geração a geração.
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1º CAIXA D'AGUA

 
Construção da primeira caixa dágua em Canindé, localizada ao lado da CENEC.
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FRANCISCO GERARDO PINTO

 
Francisco Gerardo Pinto fez parte da História da Aviação Militar Brasileira na 2ª Guerra Mundial 1943/1945 Sentando a Pua!
Ao regressar ao Brasil, fez curso na escola de Especialista, tendo sido aprovado e declarado Oficial de Comunicações. Antes de se aposentar da FAB, fez curso de Pós Graduação em administração na fundação Getúlio Vargas. Reformou-se no Posto de Major. Foi publicada no Diário Oficial a portaria que concede aos Comandantes de Unidades Aéreas e aos Veteranos do 1º Grupo de Aviação de Caça e da 1ª ELO a Medalha "Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura". Os Veteranos agraciados com a medalha patente pós-guerra): Após sua reforma, foi trabalhar junto ao Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), na cidade de Washington (USA). Enquanto ainda no BID, chefiou uma missão para Guatemala, e mais tarde administrou um crédito para a construção de Cancun, no México. Após sua saído no BID, foi gerente e superintendente das seguintes empresas de telecomunicações: (TELEFUNKEN / ENGESA / MICROLAB)Atualmente reside no Rio de Janeiro, tem 86 anos de idade Gerardo Pinto Damasceno tradicionalmente todos os anos vem visitar o Santuário Franciscano e matar a saudade na sua terra abençoada por São Francisco das chagas de Canindé.

Nome de Guerra: Damasceno
Patente/Registro: 3º Sargento/B-1159
Nascimento: 07/07/1923,Canindé (CE) - Brasil.
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AS RODAS GIGANTES

 
As Rodas Gigante no parque de diversão na festa de São Francisco de Canindé.
Acervo Memórias de Canindé ( Alemão).
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BELA IMAGEM

 
Uma recordação das tradicionais barracas de palha no leito do rio Canindé em tempos de festas de São Francisco, na imágem podemos ver o antigo prédio onde hoje funciona a Rádio Jornal de Canindé. Acervo Cultural Memórias de Canindé - Júlio Cézar (o Alemão).
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POR TRÁS DA BASÍLICA
 
 
Foto tirada nas escadarias por traz da Basílica de São Francisco em plena Festa de São Francisco. Ano 1970. Fonte arquivos do saudoso Chico Karam
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RIO CANINDÉ - 1969

 
Fotografia tirada as margens do rio Canindé em epoca de festa de São Francisco ano 1969. Fonte arquvos do saudoso Chico Karam
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ESCOLA DE SAMBA CHAPEU DE COURO

 
Foto da escola de samba chapéu de couro desfilando nas ruas de Canindé na decada de 70 a noite tinhamos o tradicional carnaval no clube de regatas Beira D'água. São lembranças que jamais serão esquecidas pelos amantes da cultura de Canindé.
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AUGUSTO CORDEIRO DA ROCHA


Augusto Cordeiro da Rocha (15/02/1867 25/09/1923) canindeense pioneiro das letras locais. Fundou com Cruz Filho, seu primo, em 1903, O Canindé, primeiro jornal da terra. Obras: Santuário de São Francisco de Canindé, Ramal de Canindé, Notas Políticas e Religiosas da Vila de Canindé, Para a História de Canindé.
Augusto Cordeiro da Rocha
Nasceu na Villa de Canindé a 15 de Fevereiro de 1867. Foram seus Pais o Capitão Francisco Cordeiro da Rocha e D.a Isabel Cordeiro da Cruz Rocha. Pelo lado paterno sua ascendência entronca no antigo Cel. de Campo José Joaquim da Rocha, descendente de uma família de Pernambuco, o qual veio para o Ceará em companhia do irmão Padre Dr. Visitador da Capitania Manoel Antonio da Rocha, em 1780 pouco mais ou menos, e casou com D. Rosa da Ressurreição Vianna, filha de Bento Pereira Vianna, português, que foi Mestre de Campo do terço de infantaria auxiliar da marinha da Ribeira do Acaraú. José Joaquim da Rocha, filho do citado Coronel de Campo, era seu bisavô. Esse foi Cel .de milícias e com mandante da Ribeira do Acaraú, casou em Canindé com D.a Izabel Barbosa Cordeiro, filha do Tenente General Simão Barbosa Cordeiro, e foi pai do Capitão Manoel Antonio da Rocha, avô de Augusto Cordeiro da Rocha. Pelo lado materno é bisneto do português José Joaquim da Cruz, licenciado em cirurgia, que casou com D.a Maria do Nascimento, Barbosa Cordeiro, filha de Simão Barbosa, e neto do Tenente José Joaquim Cordeiro da Cruz, que foi casado com D.a Anna Clara Ferreira Rabello, filha do Cap. mor Bento Ferreira Rabello. Augusto Rocha cursou as aulas do “Atheiieu Cearense” na Forlaleza, até 1883, quando dedicou-se á carreira comercial, e foi empregar-se na cidade de Baturité. Em 1888 exerceu o cargo de pagador da 3.a secção da Comissão de melhoramentos de Ladeiras e Estradas na dita cidade. Voltando á atividade comercial, foi ainda empregado e depois negociante em Baturité até 1897 e ai fundou e redigiu o jornal literário O Livro. Em Canindé fundou o periódico O Canindé (l.° jornal- da localidade) com Thomaz Barbosa e Cruz Filho a 7 de Junho de 1903. Ha colaborando em diversos outros jornais, como O Norte, O Ceará, O Estado, de Fortaleza, O Município, de Baturité, e por ultimo colaborou no Álbum Imperial, de S. Paulo, no qual publicou uma serie de inscritos referentes á historia de Canindé, sob o titulo Canindeenses Ilustres, destinada a ser apensa á sua obra, inédita, Genealogia da Família Barbosa Cordeiro. Fundou com outros o “Grêmio Literário Affonso Celso” em Canindé, e nessa localidade exerceu algum tempo o cargo de professor do “Colégio S. Francisco”, mantido pelos beneméritos frades capuchinhos. É sócio correspondente do “Centro Cearense” do Rio de Janeiro. Conheço ainda dele: Santuário de S. Francisco de Canindé, e o panfleto Leôncio Serroni, Fortaleza, 1909, de 19 pp.
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RUA JOÃO PINTO DAMASCENO


Esta foto é da Rua João Pinto Damasceno, antiga Rua do Comércio era antigamente a pricipal rua de Canindé que dava acesso a porta da Basílica de São Francisco teve denominação de Rua de Coronel Leôncio Xavier de Macambira, ex Intendente do Município de Canindé, ele era pai do Ex Prefeito Dr. José Bastos Macambira foi prefeito em 1946, quando Canindé Completava 100 anos de Emancipação Política.
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VEREADOR DE CANINDÉ



Vereador da Câmara Municipal de Canindé ano 2000 costumava frequentar o Congresso Nacional, Câmara dos Deputados Federais e Senado para Reivindicar convênios, benefícios, auxílios para o município que representava. Ocasião em que tive oportunidade de participar do Programa Bom dia Brasília foto com Mailuce Vilela em entrevista tema Propostas da população para combate às drogas viram projetos de lei. Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas.
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CAMPO DE VOLEIBOL


 
Campo de voleibol ficava ao lado da casa Paroquial e Igreja nossa Senhora das Dores na decada de 50 uma partida entre a seleção de Canindé e equipe de Fortaleza.  Destacamos a organização.
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Recordando o passado Canindé comemorando o 1º centenário de Independência do Brasil ano de 1922.
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MISSA DO VAQUEIRO

 
Tradicional Missa dos Vaqueiros na Festa de São Francisco por traz da Basílica na foto estão em destaque “Dina” a rainha dos vaqueiros hoje Mestre da Cultura e o nosso saudoso poeta Raimundo Marreiro.
— com Mestra da Cultura- Dina, Petrônio Cordeiro, Zezinho Cordeiro e Poeta Raimundo Marreiro.
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BELA IMAGEM

 
Uma foto tirada da torre da Basílica de São Francisco ano 1969 em destaque o antigo prédio dos Correios de Canindé e o Bar do César Campos na cobertura que acontecia nas noites de sabado as famosas tertulias no salão com luz negra.
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ESTÁTUA DE D. PEDRO I

 
Uma foto da estatua de Dom Pedro 1º que ficava no início da Avenida da Independência hoje Avenida Francisco Campos via principal para Igreja do monte. Um fato curioso é que os romeiros confudiam a estátua de Dom Pedro com São Jorge e colocavam pedras para fazer sua caminhada da via sacra até a Igreja do Monte.
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PRAÇA DO LEÃO


 
Uma foto da Praça do Leão enfrente o antigo Colégio Monsenhor Tabosa no praça existia um Televisor Público era ponto de encontro da juventude Canindeense.
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ANTONIO CRUZ SALDANHA


Antonio Cruz Saldanha - Abolicionista ardoroso, principal promotor da libertação do município, propagandista da República e político de renome no Estado
1883 - Antônio Cruz Saldanha e sua esposa D. Francisca Nunes da Cruz, juntamente com outros abolicionistas canindeenses, libertam um casal de escravos no dia 15 de maio. A abolição de todos os cativos do município (216 escravos) ocorreria no dia 04 de outubro dia de São Francisco com a presença de membros da Sociedade Libertadora Cearense, da qual fazia parte Cruz Saldanha. (Hélio Pinto pag.41 )
VULTOS ILUSTRES - Vultos do maior relêvo, na política e nas letras do Ceará, são filhos de Canindé.
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HOTEL GLOBO


Uma foto do antigo Hotel o Globo de Canindé que posteriormente passou a ser pensão João Néco depois Tio João hoje Hoje Hotel Aquarela.
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CASA DOS MILAGRES

 
Casa dos Milagres Dom Joaquim José Vieira pedia urgência para as obras de construção da “Casa dos Milagres” porque muitos ex-votos se achavam espalhados nos corredores da Matriz de São Francisco Leitão pág. 52s; Aos 27-01 1894 (ROEC fl 19 v). Em 1888, contara Frei Cassiano 4.000 ex-votos, em Canindé, ef. Novembro pág, 98 Tombo Canindé 2 fl. 45; LAMR dl. 52v; Livro Frei Venâncio pág. 20,21. Em prova dos mil favores alcançados, os agraciados romeiros deixam os exvotos na casa dos “milagres”. A visita a Casa dos “milagres” daz parte da tradição e programa de cada romaria exercendo sua influêcia benéfica sobre os devotos de São Francisco. Cada ex-voto poderia contar uma história cumprida e cantar louvores do Taumaturgo Serádico, se lhe fosse dado interpretar os sentimentos de gratidão daquele que reconhecendo deixou ao menos o “milagre” como testemunha de graça alcançada. Convencidos da importância dos ex-votos, os Padres administradores do Santuário de São Francisco a partir de 1896, a casa dos “Milagres” adere construção por ordem de Fom Joaquim José Vieira e inaugurada com toda a solenidade pelo então capelão dos romeiros, Padre Luiz de Sousa Leitão.
A casa dos Milagres que atualmente ladeia a Basílica de São Francisco, foi edificada pelos guardiões Franciscanos Frei Valfredo Tepe e Frei Diogo haustman, de 1954 até 1956. Livro Frei Venâncio pág. 20,21.
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EX-VOTOS


Convencidos da importância dos ex-votos, os Padres administradores do Santuário de São Francisco a partir de 1896, a casa dos “Milagres” adere construção por ordem de Fom Joaquim José Vieira e inaugurada com toda a solenidade pelo então capelão dos romeiros, Padre Luiz de Sousa Leitão.
Acasa dos Milagres que atualmente ladeia a Basílica de São Francisco, foi edificada pelos guardiões Franciscanos Frei Valfredo Tepe e Frei Diogo haustman, de 1954 até 1956. Livro Frei Venâncio pág. 20,21.
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CONSTRUÇOES CENTENÁRIAS

 
Foto tirada em 1907 do prédio onde funcionou a Intendência e Fórum da Vila Canindé com o tempo passou a funcionar o 1º prédio da Prefeitura Municipal de Canindé depois Agência do Banco do Brasil, hoje Galeria Frei Lucas Dolles ao lado da Basílica de São Francisco.
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CONSTRUÇOES CENTENÁRIAS


O Convento de Santo Antônio, na Praça Frei Aurélio, é uma notável construção que data do Século XIX. ano 1901
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CASA MARREIRO


Foto da Casa Marreiro em Canindé em1948.
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