FUNDAÇÃO MAESTRO J. RATINHO





Estas imagens fazem parte do curriculum e histórico da Fundação Maestro J. Ratinho, organizado pelo Prof. Augusto Medeiros. Fonte: Acervo da Fundação Cultural Maestro J. Ratinho. 

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CLOVES PINTO



Clovis Pinto em passeio com a família - Segundo me contava seu Chico Karam, que me forneceu esta foto, era comum nos anos 30, virem carros de aluguel no período da Festa de São Francisco. Era artigo de alto luxo e somente as pessoas de bom poder aquisitivo tinham condições de alugá-los para passeios pelas ruas. Nesta foto, em primeiro plano o grande Clovis Pinto que pecorre as ruas de Canindé com seus familares. — com Clovis Pinto Damasceno.

Fonte: Augusto César Magalhães
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BEIRA D'AGUA CLUBE DE REGATAS



O Beira D'agua Clubes de Regatas foi uma interessante proposta de lazer para os canindeenses. Surgiu com a doação do terreno pelo ex-prefeito Walter Cruz Uchoa, houve uma capitalização através da venda de ações para construção de um salão circular, que ainda hoje existe, bar e banheiro. Cada s´cio ficou encarregado de construir uma barraca próximo a água (como se vê na foto). Hoje o clube se acha praticamente abandonado pelos sócios, logo ele que já foi palco de tão glamourosas festas e eventos.

Fonte: Augusto César Magalhães
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FESTA DE SÃO FRANCISCO 1956


Festa de São Francisco de 1956 - Ao fundo o Alto dos Romeiros onde funcionava o antigo Abrigo dos Romeiros. Dá para perceber que vários caminhões ficavam ali estacionados, justamente os que transportavam os romeiros. O local onde hoje é Praça Tomaz Barbosa ficava tomado por barracas de palha onde se vendia basicamente refeições. Todas eram retiradas voluntariamente ao término da Festa.

Fonte: Augusto César Magalhães
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JOSÉ CORDEIRO DA CRUZ SOBRINHO



Esta foto data de 1930 na Fazenda São Pedro. O veículo também pertencia ao proprietário da fazenda, Jose Cordeiro da Cruz Sobrinho, conhecido com "Zeca Cruz". Segundo me falou várias vezes meu sogro Walter Cruz, esse carro rodou muitos anos e na falta de peças para reposição acabou abandonado ao relento. Posteriormente a flandagem foi retirada e desmancha em chocalhos. O motor foi posto em funcionamento nos anos 50 e foi vendido para uma pessoa de Fortaleza. A casa da Fazenda continua em perfeito estado, aliás em melhor estado do que estava na foto.
A casa, simbolo da aristocracia rural do sertão nordestino, foi construída em 1864 por ordem da então proprietária, D. Mariana Francisca de Paula Saraiva Bittencourt já em idade avançada.

Fonte: Augusto César Magalhães
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TIRO DE GUERRA



Esta foto é do Tiro de Guerra 204 - Na primeira fila a partir do terceiro da esquerda para direita - Helio Pinto Vieira, Nenem Bertulino, Chico Karam e Weber Magalhães Monteiro.

Fonte: Augusto César Magalhães

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LUIZ GONZAGA E PAPA JOÃO PAULO II



Em 1980, quando da visita do Papa João Paulo Segundo a FortalezaCE, o inédito encontro do Papa e Gonzagão, que homenaqeou sua santidade com sua música. Hoje, no centenário de Luiz Gonzaga, publicamos também esta foto histórica e rara.

Gonzaga não escondia sua devoção. Assim como todo nordestino (e em especial como todo sertanejo) nutria na fé a esperança de dias melhores. Em toda a sua vida, honrou a religiosidade naturalizada deste povo. Mas foi no ano de 1980 que o Rei do Baião realizou um de seus maiores sonhos: cantar para o Papa João Paulo II. Curiosamente, este mesmo ano marcou o reencontro de pai e filho - ele e Gonzaguinha - juntos saíram pelo Brasil com a turnê “Vida de Viajante”.

O encontro, no Estádio Plácido Castelo - nosso Castelão, em Fortaleza, no entanto, deixou algumas implicações para o Rei do Baião. “Entrei com aquela dificuldade toda. O povo invadiu quando viu que eu ia entrar. O povo me derrubou e passou por cima de mim. Eu saí do outro lado, sem sapato, sem sanfona. Cheguei perto do Papa, cantei para ele, cansado, ruim como o diabo. Mas quando ele pegou minha mão e disse ‘obrigado, cantador’, foi o grande momento da minha vida”, contou o próprio Gonzagão no livro da jornalista Regina Echeverria, Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história brasileira.

A avalanche de gente - que resultou em três mortes e mais de cem feridos - aconteceu no momento em que Luiz Gonzaga esperava para entrar, tocar e cantar sua composição mais conhecida; a Asa Branca.

O encontro, evidentemente, rendeu uma música. “Obrigado, João Paulo II” foi composta no mesmo ano, em parceria com Gothardo Lemos, e gravada em um disco de 33 RPM.

Fonte: Facebook - Fortaleza-CE
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JOSE KARAM - A foto é do ano de 1923



Augusto Cesar Magalhães

Antigamente quando não havia facilidade do transporte entre as cidades e lugarejos, os caixeiros-viajantes eram a única forma de transportar produtos entre diferentes regiões. No Brasil eram chamados de “Mascates” e originavam, via de regra, de países como o Líbano, cuja migração se acentuou após a visita de D. Pedro II aquele país em 1880. Na verdade é um povo que tem no sangue, ao que parece, esse desejo indomável de movimentação, tanto é que existe muito mais líbios espalhados pelo mundo do que no próprio país de origem.

De certa vez, conversando com seu Chico Karam sobre a origem de sua família (pelo lado de KARAM, que significa “luz”), ele me disse que seu pai era um mascate que percorria muitas localidades dos sertões vendendo mercadorias importadas, que conduzia em um lote de animais. Numa dessas viagens, vindo a Canindé exercendo seu ofício e tendo conseguido um lugar para guardar os produtos enquanto os negociava, soltou, como de costume, seus animais para pastar e descansarem até seguir nova viagem. Ocorreu que um de seus animais se afastou do grupo, talvez em busca de melhores pastagens e sumiu. Dito animal foi localizado na Fazenda do Sr. João Militão de Magalhães que não conhecendo a marca do animal e vendo que o ferro era da freguesia de Fortaleza, resolveu prendê-lo e tentar localizar o dono. Não demorou muito para que Jose Karam tomasse conhecimento do paradeiro do muar e se deslocasse em busca o contato com o proprietário. 

Lá chegando foi bem recebido, reconheceu o animal ao passo que mostrou o marca do cavalo que andava e era a mesma do burro que se achava no cercado próximo, tendo sido o animal foi devolvido sem nenhum custo. Desde aquele dia nasceu entre José Karam e João Militão uma respeitosa amizade e a partir de então toda vez que o “cacheiro” vinha a Canindé visitava o amigo. O certo é que José Karam acabou conhecendo a filha do amigo, de nome Maria Augusta, com quem veio a contrair núpcias e formar numerosa e destacada família. Assim como o destino apresenta, eventualmente, suas notas desafinadas, também se utiliza de tais vicissitudes para promover uma grande obra. Os filhos do casal são pessoas destacadas pela inteligência, pela honradez , além de se destacarem como médico, dentista, oficiais das armas, entre outras profissões e também no comércio. É de se destacar, entretanto, a figura do saudoso Chico Karam, a quem Canindé muito deve por ter tido a preocupação em estudar e registrar a história.

Fonte: Augusto César Magalhães
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CONSTRUÇÃO DO SAAE CANINDÉ



A imagem é da construção do Prédio do SAAE de Canindé, época em que o SAAE era dirigido pela Sra; LUZANIRA o SAAE era uma Autarquia Municipal Administrada pela Fundação de Serviços de Saúde Publica.
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A história está muito mais perto da gente do que se pode imaginar, um pouco de curiosidade, interesse e atenção nos faz deparar diariamente com locais marcados por fatos interessantes.
Ontem (domingo 13 de janeiro) resolvi subir a Serra de Baturité pela ladeira de Campos Belos, que está em obras quase conclusa. Ao chegar em Pacoti, no lado esquerdo se pode divisar uma barragem com uns pedalinhos que outrora eram alugados para passeios dos turistas. Digo “outrora”, porque a barragem está em volume morto, em consequência da seca de 2012. 
È na verdade um pequeno complexo turístico encravado no antigo sítio Pau do Alho. Bem em frente ao restaurante ficava um imponente sobrado que ruiu e teve o restante demolido. Esta foto demonstra como ele era, retratado pelas lentes de Francisco Magalhães Karam em 1951, segundo me disse, quando comprou um jeep novo naquele ano..
No dia 15 de agosto de 1889 (exatamente 90 dias antes da proclamação da república, o casarão hospedou um ilustre visitante, o próprio genro do Imperador D. Pedro II, Gastão de Orleans, conhecido na história como Conde D’eu.
Depois do almoço em Pacoti, já rumo a Mulungu, passamos por um local onde divisava-se um portal, presumivelmente de ferro onde se podia ler: “Sítio Venezuela”. Dito sítio, pertencente a família Caracas (não sei se mudou de dono) também hospedou o Conde D’eu, na mesma viagem que fez a cavalo pela serra acompanhado de distinta fidalguia. Em conversa informal com os proprietários de então, o Conde indagou o nome da propriedade que disseram chamar-se “Cafundozinho”; achou um nome estranho até porque ele era Francês e mesmo há anos residindo no Brasil nunca tinha ouvido tal palavra. De pronto sugeriu que o nome fosse mudado para Venezuela, cuja capital “Caracas” é o mesmo da família proprietária, tendo sido de pronto acatada e desde então adotada.
Tais informações me foram dadas há algum tempo pelo confrade Xico Luiz, proprietário da Fazenda Alto Alegre, em Campos Belos – Caridade. O Xico com sua mente volumosa, compatível com sua compleição avantajada é um verdadeiro arquivo vivo de inúmeras histórias da região. Portanto, desconfie de qualquer história nova que não seja chancelada pelo vasto conhecimento dele.
Ao chega em Aratuba, pode-se ver na entrada um imponente sobrado, testemunha da opulência da aristocracia serrana do auge do ciclo do café. Dita casa, acha-se encravada no sítio Coités e foi ali que nasceu a cidade de Aratuba que antes chamava-se “Coités”.
Todos dizem que a casa foi construída pela Sr. Doca Pereira, rica proprietária de terras na serra e no sertão e que era genitora do deputado, Dr. Joaci Pereira e que a propriedade ainda hoje pertence a família.
Já no sertão passamos à margem da Fazenda Transwal, que pertenceu ao abolicionista Antônio Cruz Saldanha, onde faleceu aos 56 anos em 26 de julho de 1908 e hoje dá nome a Praça Azul, em Canindé

Fonte: Augusto César Magalhães
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PAINEL DO POSTO SÃO FRANCISCO 



Comentário, (Augusto César Magalhães) - Painel do Posto São Francisco que foi iluminado pelo Mercantil 29 - Felizmente foi preservado, apesar de ter sido aberta uma janela que danificou parte da imagem.entretanto uma inversão da imagem, a janela esta exatamente no ícone da igreja em construção, simbolizando o primeiro milagre. 

Fonte: Augusto César Magalhães.

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