sexta-feira, 23 de março de 2012 Marcadores: Videos Seja o primeiro a comentar!
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Estas imagens foram tiradas no dia 17/12/2009 as 15:48:12, mostram a construção das duas primeiras pontes da CE que liga Canindé a Aratuba. Grande feito de nosso Governador Cid Gomes. Obrigado meu Deus!
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quinta-feira, 22 de março de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
quarta-feira, 21 de março de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
Em 1912, a casa contava com 27 órfãs dirigidas por Da. Joaquina Pimenta. Sentia-se a necessidade de mais rigor e disciplina no governo do orfanato, razão por que Dom Manuel da Silva Gomes ao ensejo de sua primeira visita a Canindé, indicou as Irmãs Terceiras Capuchinhas de S. Francisco de Assis como educadoras próprias para a direção da casa.
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Foto: Arquivos de Chico Karam.
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«Peço desculpa ao povo se sair sem falar, porque estou muito comovido pela carinhosa demonstração que quer me fazer. Diga que abençôo a todos, em nome de Deus, e imploro sobre todos as mais copiosas bênçãos do céu. Meu maior desejo é poder ver e abraçar todos no céu. Rezarei sempre para este fim. Rezem também por mim». 44
Os Capuchinhos não olvidaram as últimas palavras do seu ex-vigário Frei Matias. Logo que tiveram notícia do falecimento deste em 1946, trataram de trasladar o corpo do maior cura d’almas de Canindé para o último repouso em terras de São Francisco, onde no meio de seus antigos paroquianos, aguada o dia da ressurreição.
Quanto à gestão dos Capuchinhos em Canindé, repetimos o que Augusto Rocha afirmou, poucos meses antes de sua morte:
«Forte provincial a administração dos Missionários Capuchinhos, que podemos igualmente, com inteira justiça, considerar o período de ouro da igreja de São Francisco de Canindé. 45 WILLEKE, Frei Venâncio, OFM. São Francisco das Chagas de Canindé. Salvador-BA. Mensageiro da Fé, 1962.
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Destinado por seus Superiores á Missões do Norte do Brasil chegou a Canindé, deste Estado, a 23 de setembro de 1898. Mais tarde transferido para o Maranhão, esteve evangelizando os Índios em Barra da Corda e entre os da tribo dos Canlas. Do Maranhão foi para colônia da prata, no Estado do Pará e daí veio de novo para o Ceará aqui chegando, seguiu para Canindé, onde desepenhou os lugares de Vigário da Freguesia e Superor do Convento e Colégio São Francisco e por motivos de saúde regressou a Itália, deixando o seu nome recomendado por serviços da mais alta valia a obra do desenvolvimento moral e material da Freguesia a seu cargo.
Frei Mathias, digno companheiro de Frei Mansueto, o apóstolo incansável, de Frei Marcelino de Milão, o grande orador sacro e Frei Roberto, cujo zelo e virtudes acabam de elevá-lo ao posto mais alto da Ordem do Brasil, deve-se a fundação do jornal O Santuário de São Francisco, cuja publicação ainda hoje continua.
A ele se deve o Colégio de Artes e Serviços, dotado já naquela época dos instrumentos mais modernos para os trabalhos de mecânica, carpintaria, tipografia, etc. Construiu a casa paroquial e o salão. Tudo isto pareceu algo milagroso, se pensarmos na falta de estradas e de meios de transporte. Foi ele que abriu caminhos para facilitar a chegada dos peregrinos. A ele se deve o monumento comemorativo do centenário da independência de Brasil.
O povo de Canindé lhe dedicou uma das mais belas praças da cidade. Ao retirar-se do Ceará, chegou depois de muitas dificuldades ao sertão de Carolina. Lá, com os demais frades contribuiu para reerguer a matriz que estava em ruínas. Ficou de 1923 a 1938. Por sofrer de surdez irreversível voltou ao Ceará no convento construído no cume da serra de Guaramiranga e se tornou renomado floricultor. O povo de Canindé disputou a honra de conservar seus despojos mortais e os jovens, seus ex-alunos, consideraram grande privilégio poder carregá-lo nos ombros para a sua última morada.
Faleceu aos 77 anos de idade.
N. 12/06/ 1869 - V. 07/10/ 1890 - P. 21/ 10/ 1891 - S. 03/04/ 1897
WILLEKE, Frei Venâncio, OFM. São Francisco das Chagas de Canindé. Salvador-BA. Mensageiro da Fé, 1962.
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Frei Daniel de Samarate (15 de junho de 1876 — 1924) foi um religioso italiano da ordem dos capuchinhos. Assim ele mesmo se apresenta no início do Álbum Missarum (registro de missas) sob o título: "Notanda et memoranda" (coisas a serem anotadas e lembradas): Nasci no dia 15 de junho de 1876 e fui batizado no dia 16 de junho de 1876. No dia 14 de janeiro de 1890 entrei no convento dos capuchinhos no seminário menor de Sovere (Bergamo). No dia 23 de junho de 1891 fui admitido ao noviciado no convento de Lovere e no dia 24 de junho de 1892 no mesmo convento fiz a profissão dos votos simples nas mãos do Revmo. P. Leão de Briosco, meu Mestre.
No convento de Bréscia no dia 2 de julho de 1896 professei solenemente nas mãos do M.R.P. João Antônio de Brescia, Guardião. No mesmo ano, no dia 19 de dezembro, das mãos do Eminentíssimo Cardeal André Ferrari recebeu a tonsura e as quatro Ordens Menores na capela subterrânea dedicada a São Carlos Borromeu na Catedral de Milão. No dia 18 de setembro de 1897 do mesmo Prelado recebia do subdiaconato no Santuário de Rho, Milão.
No dia 8 de agosto de 1898 parti de Milão para o Brasil como missionário apostólico e no dia 30 do mesmo mês cheguei ao Pará, de onde fui destinado a Canindê (Ceará) lá chegando no dia 22 de setembro de 1898. No dia 2 de outubro fui ordenado Diácono por D. Joaquim José Vieira, Bispo do Ceará, no Santuário de São Francisco, Canindé. No dia 19 de março de 1899 fui ordenado Sacerdote pelo mesmo Prelado na Catedral de Fortaleza e celebrei a minha Primeira Missa no dia 25 do mesmo mês no Santuário de S. Francisco em Canindé.
No dia 22 de janeiro de 1900 fui destinado à Colônia de Santo Antônio da Prata (Pará) onde permaneci por quase 14 anos, período no qual fui contagiado pela doença que me obrigou a viver isolado. No dia 31 de janeiro de 1913 deixei a Prata para residir no Anil, São Luís do Maranhão. Em dezembro regressei ao Pará e no dia 27 de abril de 1914 me internei no Retiro São Francisco perto do asilo dos leprosos do Tucunduba.
No início do século - 22 de fevereiro de 1900 - ele é transferido para a Colônia Agrícola de Santo Antônio do Prata, no Pará, como Diretor dos meninos indígenas que habitavam naquele Colégio. A este primeiro e específico trabalho entrega-se com todo o ardor organizando com carinho e inteligência a vida das crianças: o amor de Cristo ferve em suas veias de jovem missionário!...
No entanto, alguns acontecimentos relevantes e muito tristes para a Missão estão se preparando. Acontecerão dentro em breve para pôr à prova o desempenho, a coragem e as virtudes humanas e cristãs de Frei Daniel!...
No dia 13 de março, de fato, nas primeiras horas do amanhecer acontece uma tragédia horripilante: quatro frades, sete freiras também capuchinhas, de duzentos e cinqüenta a trezentos fiéis cristãos são massacrados cruelmente pela fúria homicida de um grupo de índios Guajajaras que não toleravam as normas disciplinares introduzidas pelos missionários e tinham fechado há tempo os olhos à santa novidade do Evangelho. Frei Carlos Roveda de S. Martino Olearo, glorioso Fundador da Missão, venerando Superior Regular em ato, solícito Superior da Colônia do Prata, onde há poucos meses presta seu serviço também o Frei Daniel, não agüenta a dor atroz. Em face dessa hecatombe e dos cadáveres insepultos, horrivelmente deformados pela ação rápida e impiedosa do tempo e das feras, Frei Carlos sofre uma queda física e moral, perdendo irremediavelmente a memória e a capacidade de ação, de modo que toda a administração da Colônia Agrícola de Santo Antônio do Prata recai improvisamente sobre os ombros do jovem missionário Frei Daniel: tem 25 anos de idade!...
Este do Prata é um capítulo muito importante na vida de Frei Daniel. São treze anos ininterruptos de apostolado santo, de realizações sociais que deixam sem fôlego... Tudo isso com uma força que lhe vinha da forte convinção de ter sido enviado pelo Bom Deus em pessoa. Ele, ele mesmo, para anunciar o Evangelho, para ser o pai de todos aqueles colonos, de todos aqueles índios no meio daquelas florestas... Este aspecto da vida de Frei Daniel passou decididamente em segunda linha: preferiu-se pensá-lo hanseniano fechado no horror do Tucunduba, em lugar de missionário entregue a toda atividade... Mas também neste apostolado "aberto" ele demostrou-se grande, excelso e fez bem Frei Camilo Micheli em chamálo no seu livro:Gigante do Prata!... Por 13 anos consecutivos Frei Daníel foi missionário no verdadeiro sentido da palavra e assim nesse impulso, nunca deixou de sê-lo nem sequer entre os muros do Leprosário.
Assim aconteceu por 13 anos consecutivos! ...
"A Deus louvado" por esse serviço santo! ...
Fonte -www.padredanieledasamarate.it/brasil/Daniel
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