DESPEDIDA DOS ULTIMOS CAPUCHINHOS EM CANINDÉ


No domingo dos Ramos de 1923, diante da Casa de São Francisco houve a despedida dos últimos Capuchinhos que ainda se achavam em Canindé. Frei Matias o derradeiro a deixar a Paróquia, como fora um dos primeiros que em 1898 haviam povoado a Casa de São Francisco, sentiu-se tão emocionado que não pôde falar, entregando por escrito a despedida!

«Peço desculpa ao povo se sair sem falar, porque estou muito comovido pela carinhosa demonstração que quer me fazer. Diga que abençôo a todos, em nome de Deus, e imploro sobre todos as mais copiosas bênçãos do céu. Meu maior desejo é poder ver e abraçar todos no céu. Rezarei sempre para este fim. Rezem também por mim». 44

Os Capuchinhos não olvidaram as últimas palavras do seu ex-vigário Frei Matias. Logo que tiveram notícia do falecimento deste em 1946, trataram de trasladar o corpo do maior cura d’almas de Canindé para o último repouso em terras de São Francisco, onde no meio de seus antigos paroquianos, aguada o dia da ressurreição.
Quanto à gestão dos Capuchinhos em Canindé, repetimos o que Augusto Rocha afirmou, poucos meses antes de sua morte:

«Forte provincial a administração dos Missionários Capuchinhos, que podemos igualmente, com inteira justiça, considerar o período de ouro da igreja de São Francisco de Canindé. 45 WILLEKE, Frei Venâncio, OFM. São Francisco das Chagas de Canindé. Salvador-BA. Mensageiro da Fé, 1962.
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