AUGUSTO CORDEIRO DA ROCHA


Augusto Cordeiro da Rocha (15/02/1867 25/09/1923) canindeense pioneiro das letras locais. Fundou com Cruz Filho, seu primo, em 1903, O Canindé, primeiro jornal da terra. Obras: Santuário de São Francisco de Canindé, Ramal de Canindé, Notas Políticas e Religiosas da Vila de Canindé, Para a História de Canindé.
Augusto Cordeiro da Rocha
Nasceu na Villa de Canindé a 15 de Fevereiro de 1867. Foram seus Pais o Capitão Francisco Cordeiro da Rocha e D.a Isabel Cordeiro da Cruz Rocha. Pelo lado paterno sua ascendência entronca no antigo Cel. de Campo José Joaquim da Rocha, descendente de uma família de Pernambuco, o qual veio para o Ceará em companhia do irmão Padre Dr. Visitador da Capitania Manoel Antonio da Rocha, em 1780 pouco mais ou menos, e casou com D. Rosa da Ressurreição Vianna, filha de Bento Pereira Vianna, português, que foi Mestre de Campo do terço de infantaria auxiliar da marinha da Ribeira do Acaraú. José Joaquim da Rocha, filho do citado Coronel de Campo, era seu bisavô. Esse foi Cel .de milícias e com mandante da Ribeira do Acaraú, casou em Canindé com D.a Izabel Barbosa Cordeiro, filha do Tenente General Simão Barbosa Cordeiro, e foi pai do Capitão Manoel Antonio da Rocha, avô de Augusto Cordeiro da Rocha. Pelo lado materno é bisneto do português José Joaquim da Cruz, licenciado em cirurgia, que casou com D.a Maria do Nascimento, Barbosa Cordeiro, filha de Simão Barbosa, e neto do Tenente José Joaquim Cordeiro da Cruz, que foi casado com D.a Anna Clara Ferreira Rabello, filha do Cap. mor Bento Ferreira Rabello. Augusto Rocha cursou as aulas do “Atheiieu Cearense” na Forlaleza, até 1883, quando dedicou-se á carreira comercial, e foi empregar-se na cidade de Baturité. Em 1888 exerceu o cargo de pagador da 3.a secção da Comissão de melhoramentos de Ladeiras e Estradas na dita cidade. Voltando á atividade comercial, foi ainda empregado e depois negociante em Baturité até 1897 e ai fundou e redigiu o jornal literário O Livro. Em Canindé fundou o periódico O Canindé (l.° jornal- da localidade) com Thomaz Barbosa e Cruz Filho a 7 de Junho de 1903. Ha colaborando em diversos outros jornais, como O Norte, O Ceará, O Estado, de Fortaleza, O Município, de Baturité, e por ultimo colaborou no Álbum Imperial, de S. Paulo, no qual publicou uma serie de inscritos referentes á historia de Canindé, sob o titulo Canindeenses Ilustres, destinada a ser apensa á sua obra, inédita, Genealogia da Família Barbosa Cordeiro. Fundou com outros o “Grêmio Literário Affonso Celso” em Canindé, e nessa localidade exerceu algum tempo o cargo de professor do “Colégio S. Francisco”, mantido pelos beneméritos frades capuchinhos. É sócio correspondente do “Centro Cearense” do Rio de Janeiro. Conheço ainda dele: Santuário de S. Francisco de Canindé, e o panfleto Leôncio Serroni, Fortaleza, 1909, de 19 pp.
Download

Novo Comentário