quinta-feira, 8 de novembro de 2012
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Memórias de canindé
CAPUCHINHO FREI DE MARTINEGRO
Fonte (Augusto César Magalhães) - “Em 1918 o capuchinho Frei Alfredo de Martinengo, assumiu novamente o cargo de vigário da paróquia de Canindé em substituição a frei Cirilo de Bérgamo, tendo tomado posse no dia de São Francisco (4 de outubro), permanecendo no cargo até 1919. Coube a ele nessa segunda gestão a construção de uma usina elétrica, instalando energia em todo complexo ligado à igreja, como a Casa de São Francisco, Orfanato Santa Clara, Escola Paroquial, Santuário de Sã Francisco e Igreja das Dores. Posteriormente, contado com a boa vontade do prefeito Nemésio Cordeiro foi feito contrato com particulares pra iluminação das casas e principais ruas da cidade, cujo sistema foi inaugurado no mesmo ano, sob a direção de Tomaz Barbosa Cordeiro.”
(trecho do nosso livro Viagem pela história de Canindé, pag 110).
- Nascia a assim o primeiro serviço de fornecimento de energia elétrica na meca franciscana, era um gerador de capacidade limitada, 80 HP, movido a óleo diesel ( na época chamado óleo cru), que era acionado diariamente às 18:00 e funcionava até às 21:00hs. Ouvi do Sr. Luis Pereira, respeitável cidadão, fonte segura de informação, falecido em 2008 aos 102 anos, que conheceu bem o sistema. Quando era 20:45 da noite, o operador do motor manuseava uma chave apagando todas as luzes da pequena cidade, era o que todos chamavam de “sinal”, uma alerta de que em 15 minutos seria desligado o sistema. Era o momento de todos se recolherem ou providenciarem outro tipo de iluminação.