O SENADOR DOS BOIS


Fonte (Augusto César Magalhães  - O SENADOR DOS BOIS - Consta que Francisco de Paula Pessoa, ainda combeiro  mocinho, tangendo sua tropa de burros carregados de mercadorias entre Granja e Sobral, sonhou alto e fez um pedido a sua madrinha Nossa Senhora: queria ser Senador do Império (coisa dificílima, quase impossível), ferrar mil bezerros por ano e viver até os 80 anos. Sua bondosa madrinha lhe concedeu as trés graças, todavia no dia que completou 80 anos estava certo que aquele seria seu último dia de vida, assim prostou-se de joelhos diante da imagem da santa e pediu um aditivo:

"Minha madrinha, está certo que amanso mais de dois mil bezerros por ano, sou Senador Do Império. Hoje completo 80 anos, mas minha madrinha, 80 anos é tão pouquinho".

Nossa senhora foi sensível ao seu apelo e lhe deu mais quatro anos de lambuja.

O Senador rendeu um livro escrito pelo recém falecido jornalista e escritor Chico Lustosa que assim o descreve:
" Figura apaixonante o Senador dos Bois, como o chamavam os adversários. Pai e avô de senador, fundador de uma dinastia que conservou latifúndios e confluência política até os nossos dias".

Nota: no nosso livro "Viagem pela história de Canindé", falamos do Senador Vicente Alves de Paula Pessoa, filho do Senador dos bois, que casou trés vezes em Canindé. Por duas vezes foi genro do Major Simão Barbosa Cordeiro e por último genro do capitão Manuel Luiz de Magalhães que era cunhado do Major Simão. Por um erro a que fomos induzidos colocamos na pag. 285 o retrato do Senador dos Bois como sendo o do filho, na verdade eles eram muito parecidos. Esta fotografia vai aqui exposta, é portanto do Senador dos Bois.
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