terça-feira, 27 de novembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
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Com o aumento da população, passou-se a verificar algumas necessidades prementes da Vila, notadamente de natureza estrutural. Havia um pequeno cemitério, denominado São Francisco, que não mais atendia as necessidades do lugar. Muitos mortos eram sepultados na Matriz. A Câmara em sessão ordinária de 10 de abril de 1851, folhas 8, livro 2º, registrou o seguinte:
"Propôs o Sr. Presidente que achando-se há muito completo um cemitério nesta Vila, para sepultamento dos mortos, era de necessidade que essa Câmara criasse um postura que proibisse sepultamento na Matriz desta Vila. Posto em votação foi aprovado por unanimidade".
O Cemitério São Francisco que se achava completo já em 1851, ficava exatamente onde se acha hoje a Igreja de Nossa Senhora das Dores. Em 1877 houve um grande seca no Nordeste e o Imperador D. Pedro II criou várias frentes de serviços com a verba de "Socorros Públicos", para o que o povo pudesse trabalhar e receber seu sustento, ainda que precário. Canindé foi aquinhoado com quatro obras de grande relevância entre as quais a Igreja de Nossa Senhora das Dores. O cemitério foi demolido e sobre seus escombros a Igreja foi erguida. Na foto o historiador Francisco Magalhães Karam, verifica resto de ossadas humanas quando da reforma no pátio da Igreja que foi diminuindo nos anos 50, para desobstruir a rua.
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sábado, 24 de novembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
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Os franciscanos de certa forma acuados pelo voto de obdiência (presumo), até porque da trama fazia parte dois Bispos (D. Aloisio e D. Rufino Rego), foram bravamete defendidos pelos cidadãs de bem de Canindé. Não faltou muito para que aquele episódio, no calor dos acontecimentos, degenerasse para uma tragédia.
Na foto o professor Fleury (discursando) ladeado por Virgilio Cruz Filho e Tônico Marreiro, os tres pronunciaram inflamados dircursos em defesa da nossa raíz franciscana.
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educação de meninos pobres e ao cultivo de vocações para a vida eclesiástica ou religiosa, dividindo-se o ensino em dois cursos denominados “Colégio Apostólico”_o primário, e “Seminário menor”_ o secundário.
Absolvido o curso primário e dando o aluno sinais de vocação sacerdotal ou religiosa, passava para o Seminário Menor; no caso contrário, era entregue ao seu responsável ou ao juiz de órfãos.
Rezava o artigo 10 dos estatutos: “No seminário Menor, a educação será apropriada á carreira clerical e dada no espaço de quatro anos, e os alunos vestirão batina”.Os seminaristas aprovados nos exames finais do 4°ano ingressavam no Seminário Maior de Fortaleza, cursando filosofia e teologia à custa do Santuário de São Francisco ou tomavam o hábito da Ordem Capuchinha.
Os alunos pensionistas, aceitos no Colégio Apostólico, pagavam a mensalidade de 40$000, submetendo-se ao mesmo regulamento dos demais alunos.
O colégio previa também um externato para estudantes de humanidades, pagando estes a mensalidades de 5$000 por aula que freqüentassem, salvo se sua pobreza fosse reconhecida para receber grátis a instrução. O ano letivo começava a 07 de janeiro, terminando aos 31 de outubro.
Afinal em 1902, normalizava a situação, principiou o curso ginasial, atraindo também de 1903 em diante alunos pensionistas.
Em sua carta pastoral de 1905, Dom Joaquim menciona o colégio e o abnegado trabalho dos diretores: “ .. temos, freguesia de Canindé, outro estabelecimento,compreendendo um externato e um internato, onde se ensina m primeiras letras e alguns preparatórios do curso secundário, dando-se aos alunos pobres roupa, alimento, ensino e todo o respeitante ao caridoso fim. Foi esta instituição fundada em 1898 e entregue á direção e cuidado dos Revmos. Capuchinhos que não se poupam para bem desempenhar tão árdua tarefa.
A casa era mantida com os rendimentos do cofre de São Francisco. Sustentou destarte o ano de 1904, 46 meninos pobres fornecendo-lhes tudo gratuitamente; e desde a fundação até o presente, tem dado abrigo a 98 internos nas mesmas condições e ministrado ensino gratuito a 90 externos, sem contar alguns que pagaram mensalidades. Com bons fundamentos , esperamos ampliar estes benefícios. Pág. 113 Liv. Frei Venâncio
Em 1907, o número dos pensionistas elevava-se a 51, o dos órfãos internos a 97 e o dos externos a 28. mas esse rápido aumento não teria sido possível, se Frei Matias entrementes não houvesse construído a Ala do Colégio. Pois, cumulando desde 1903 os cargos de Supervisor, Vigário e Diretor do Colégio, o rade dinâmico aproveitou quase todo ano de 1905 para ampliar o prédio da casa São Francisco, reservando para os alunos um Quadrilátero do mesmo tamanho da residência Conventual ou seja de 66 X 45 Metros. Quase todo dinheiro gasto nas obras da construção revertera em benefício das vítimas da seca, que aqui encontravam trabalho e pão. Pág 114 liv. Frei Venâncio
quarta-feira, 14 de novembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
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CANINDÉ
segunda-feira, 12 de novembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
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Este chegou a Canindé em 1872 por doação do Capitão Manoel luiz de Magalhães e do Major Jose Barbosa Cordeiro (seu cunhado, primeiro proprietário da Fazenda Logradouro), pelo custo de 1:000$000 (Hum conto de reis).
Vindo da Europa foi recebido na Alfândega por Francisco Barbosa Cordeiro (filho do capitão Manuel Luiz) que levou um comboio para trazê-lo parcialmente desmontado, bem como uma boa boa montaria para transporte do Mestre Flamino que foi contratado pela Confraria de São Francisco para fazer a montagem do equipamento, recebendo pelo trabalho a importância de 200$000 (duzentos mil reis), à custa do cofre de São Francisco. — com Capitão Manuel Luiz de Magalhães.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
"Minha madrinha, está certo que amanso mais de dois mil bezerros por ano, sou Senador Do Império. Hoje completo 80 anos, mas minha madrinha, 80 anos é tão pouquinho".
Nossa senhora foi sensível ao seu apelo e lhe deu mais quatro anos de lambuja.
O Senador rendeu um livro escrito pelo recém falecido jornalista e escritor Chico Lustosa que assim o descreve:
" Figura apaixonante o Senador dos Bois, como o chamavam os adversários. Pai e avô de senador, fundador de uma dinastia que conservou latifúndios e confluência política até os nossos dias".
Nota: no nosso livro "Viagem pela história de Canindé", falamos do Senador Vicente Alves de Paula Pessoa, filho do Senador dos bois, que casou trés vezes em Canindé. Por duas vezes foi genro do Major Simão Barbosa Cordeiro e por último genro do capitão Manuel Luiz de Magalhães que era cunhado do Major Simão. Por um erro a que fomos induzidos colocamos na pag. 285 o retrato do Senador dos Bois como sendo o do filho, na verdade eles eram muito parecidos. Esta fotografia vai aqui exposta, é portanto do Senador dos Bois.
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Felizmente a cruz foi preservada e passou mais de duas décadas no Museu, até que Frei Humberto, que foi vigário de Canindé entre 1994 e 1997, mandou construir uma espécie de palco em frente a Basílica onde foi fixado antigo cruzeiro, restaurado e adornado pelo Mestre Bibi. Espera-se que permaneça para sempre. Amém.
*** Foto da demolição, da lavra de Chico Karam, que me disse ter implorado para que não se consumasse a tragédia, foram em vão seus apelos***
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(trecho do nosso livro Viagem pela história de Canindé, pag 110).
- Nascia a assim o primeiro serviço de fornecimento de energia elétrica na meca franciscana, era um gerador de capacidade limitada, 80 HP, movido a óleo diesel ( na época chamado óleo cru), que era acionado diariamente às 18:00 e funcionava até às 21:00hs. Ouvi do Sr. Luis Pereira, respeitável cidadão, fonte segura de informação, falecido em 2008 aos 102 anos, que conheceu bem o sistema. Quando era 20:45 da noite, o operador do motor manuseava uma chave apagando todas as luzes da pequena cidade, era o que todos chamavam de “sinal”, uma alerta de que em 15 minutos seria desligado o sistema. Era o momento de todos se recolherem ou providenciarem outro tipo de iluminação.
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Clóvis Pinto Damasceno - Filho de João Pinto Damasceno e D. Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto, nasceu em Canindé no dia 28 de março de 1889 e faleceu em Fortaleza, no dia 22 de setembro de 1956. Fez os primeiros estudos em Canindé, no Colégio dos padres Capuchinhos. Posteriormente, estudou alguns anos no Seminário Diocesano, em Fortaleza. Possuidor de um espírito irrequieto, abandou os estudos para se dedicar a atividades comerciais, retornando à Canindé. Capitão Gondim, como era tratado carinhosamente pelos amigos, era dotado de um espírito boêmio e de uma profunda inspiração de poeta, que deixava transparecer tanto em tiradas de uma sátira mordaz, quanto em espontâneos versos de cunho romântico, satíricos ou religiosos. Versejador dotado de rara inspiração, Clóvis Pinto não teve sua obra publicada em livro, mas deixou várias obras primas da poesia popular como: "Os bairros de Canindé", "Proezas de um boi valente" uma canção sobre o popular J. Da Penha (que ficou famosa em todo o Ceará) e vários Testamentos de Judas, em que retratava satiricamente as figuras do Canindé de seu tempo. Tinha índole para música, aprendeu a tocar violão e harmônio, mas teve que desistir desse último devido o fato de ter querido tocar música popular dentro da igreja.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012 Marcadores: Memórias de canindé Seja o primeiro a comentar!
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Na pag 74 do nosso livro Viagem pela história de Canindé, consta o registro da ata da sessão nº3, fls. 36, deliberando sobre o platio dos "tamarineiros", que oportunamente transcreveremos.
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